Era uma vez, o clichê.
Nas mãos do poeta ele se fez fim,
Morrendo de tanto ódio de si
Por não ser suficiente.
Era uma vez, eu.
Nas tuas mãos me faço começo,
Me faço voz, compasso, tom e melodia.
Me calo e esqueço
Morrendo de tanto ódio de mim
Por não odiar você.
E agora, mais uma vez, era uma vez o clichê.
Um comentário:
Incrível.
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