Talvez, como sempre, amanhã eu acorde e decida não decidir. Resolva esquecer todas essas promessas que me faço agora, continuar tentando. Mas enquanto não amanhece, eu escolho desistir. E isso nunca me soou tão corajoso...
Exercer minha liberdade, exigir minha felicidade. Talvez seja isso que eu esteja fazendo quando resolvo largar tudo, o mundo, você. Ou quem sabe eu apenas esteja cavando um buraco mais fundo. Amarrando no tornozelo a mais pesada das cargas: o arrependimento.
Mas não me importa. Ainda não dormi, tampouco acordei. E nessas horas de insônia eu percebo que, antes de ter jurado estar sempre pra você, eu deveria ter prometido nunca deixar de existir para mim.
Me perdoa. Pelo menos por essa noite. Quando eu acordar te digo se volto ou não.
Eu te amo, mas você não. Eu te amo independente das noites mal dormidas.
Eu te amo. Só isso. Tudo isso.
Tudo, tudo.
Nada.
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