Prostrada na cadeira da vida, nesse balanço qualquer. Meu peso, meu reflexo, a inércia. Tudo me move mas minha consciência repara que não saio do lugar. A cabeça não pára, mas meus pés, sossegados diante do conforto da poltrona, insistem em se abster de todas as mudanças que necessito. As vezes não reago, não interajo com meu próprio organismo. Conformismo, preguiça, vontade de não ser, de nem sei.
E então minha cabeça pede pra sair e fazer seu trabalho, por mais suicida que ele possa parecer.
Tá na hora da degola.
2 comentários:
Fecha os olhinhos e relaxa, quem sabe a lâmina não está assim tão afiada!
Gosto dos seus textos. Obrigada por seguir meu blog novinho,novinho. Te seguirei também pra poder acompanhar suas lindas postagens.
Postar um comentário