Arranjei algo pra escrever.
Uma dor pra reclamar,
Um choro prontificado na datilografia.
E letrar que sempre foi meu gosto pros dias insossos
Passou a amargar.
Instigando meu tudo,
Provocando um vômito mental.
Projeto minhas cordas,
Vocais,
Banais,
Compradas pra te dizer toda minha sinceridade,
Mas delas nada sai.
Vai ver minha alma era a sua viola,
E com suas mãos de tamanho adequado
Tocavas meu intimo de modo descompassado.
E aqui estou eu,
Digitando o roteiro funesto da nossa história
Trilha sonora cheirando ao café da manhã, que dá as caras pelos cantos
Dizendo que nada mais quer ficar dentro de mim.
Especialmente você.
2 comentários:
Estou retribuindo a visita. Obrigado pelo comentário. Estou atônito com este poema. Só o título já me atrai muito. Parabéns. Apareça sempre, "O príncipe" sente muita honra.
Abraço.
Vinícius Reis.
Very good.
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