Nada muda. Frustrante.
Tentativas em vão, a todo instante.
Mudei de roupa, pintei o quarto.
Nada adiantou, que parto.
Parei pra pensar.
Qual é o problema?
Que razão tenho eu, pra tamanho dilema?
E deixei o azul me tomar.
Fiquei eu, e o meu não diferenciar.
Vi que se não fizesse nada,
Os outros iam mudar.
Resolvi-me. Entendi-me.
Na praça, sentei-me no banco.
Olhava pro nada, eu era diferente.
Preto no branco.
Virei gente.
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